As borboletas têm dois pares de asas membranosas cobertas de escamas, que apresentam as formas e cores mais variadas, além de peças bucais adaptadas a sucção. Distinguem-se das traças (mariposas) pelas antenas rectilíneas que terminam numa bola, pelos hábitos de vida diurnos, pela metamorfose que decorre dentro de uma crisálida rígida e pelo abdómen fino e alongado. Quando em repouso, as borboletas dobram as suas asas para cima. Durante a fase de lagarta, elas alimentam-se vorazmente e criam reservas alimentícias. Quando a larva está pronta para virar crisálida (estado intermediário por que passam os lepidópteros para se transformarem de lagarta em borboleta), dependuram-se numa folha por um par de falsas pernas, de cabeça para baixo, assim que a pele de suas costas se abre, a larva se sacode e surge uma crisálida. As adultas vivem dessas reservas e complementam sua dieta absorvendo o néctar das flores e os sucos das frutas. Dispõem de um órgão especial, a espirotrompa - tromba espiralada, formada pelas maxilas, no aparelho sugador de insetos lepidópteros - que em repouso permanece enrolada formando uma espiral e que se estende quando querem sugar o néctar. A fase adulta pode durar de 2 semanas a 3 meses dependendo da espécie.
As borboletas são importantes polinizadores de diversas espécies de plantas.
O ciclo de vida das borboletas engloba as seguintes etapas:
- 1) ovo→ fase pré-larval
- 2) larva→ chamada também de lagarta ou taturana,
- 3) pupa→ que se desenvolve dentro da crisálida (ou casulo)
- 4) imago→ fase adulta
A borboleta é um importante agente polinizador. Se extintas, haveria prejuízos para a flora (prejuízos iniciais) e fauna (prejuízos consequentes). E por ter apenas a reprodução sexuada possui a variabilidade genética do animal...
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